UTI do H-Bento completa um ano sob nova gestão com altas taxas de eficiência

 A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital H-Bento completou, neste mês de março, um ano sob nova gestão comemorando bons resultados. Um deles, e o mais celebrado, está relacionado à eficiência do setor, que chega a ter taxa de óbitos próxima da metade do índice verificado no país. O sucesso, salienta o médico infectologista Abdon Salam Khaled Karhawi, advém de uma série de diferenciais relacionados tanto à humanização como à atenção à saúde e o bem-estar dos pacientes.

Coordenador da UTI do H-Bento, Abdon Karhawi relata que mais de 600 pacientes já foram internados na UTI do H. Bento neste período. A duração média de dias de internação foi de 6,36 dias. Destaca ainda, que a Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) nos últimos três meses na unidade ficou em 0,7, enquanto a média no restante do país esteve em 1,2 (sendo que, nas particulares, ficou em 0,94 e nas públicas, em 1,81). O valor desta TMP é obtido pelo sistema prognóstico SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3), composto de 20 variáveis, representadas por escore fisiológico agudo e avaliação do estado prévio do paciente. A comparação foi feita com um universo de 1376 UTIs por todo o Brasil.

“Esses dados mostram que a UTI do H-Bento tem resultados muito bons de sobrevida em relação às UTIs do país, melhores que a média brasileira. Além de taxas altas de sucesso no tratamento, vale ressaltar que os índices de infecções adquiridas na unidade são baixos”, informa o médico.

Abdon Karhawi elenca uma vários fatores como determinantes nos resultados. “O trabalho médico é alinhado diariamente por toda a equipe, que é multidisciplinar, e de forma sistemática. Há uma cultura de segurança do paciente bastante sólida na unidade com um cuidado redobrado para evitar erros medicamentosos. Além disso, os cuidados de enfermagem são tomados de maneira rotineira, contínua, com atenção à higiene corporal e oral, mudanças de posição do internado”, exemplifica o especialista.

Outro aspecto que o infectologista considera primordial é a humanização, que é um dos principais focos na UTI do H-Bento. “É uma das poucas do estado que permite que haja um acompanhante 24 horas com o paciente. Esse acompanhante fica a par de tudo na rotina da unidade, recebendo as informações de forma 100% transparente e honesta”, garante o coordenador.

 

 

 

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